O artigo apresenta a dinâmica e a estrutura do mercado de dados pessoais na área da saúde. Mostra a dimensão econômica do dado pessoal para a economia da informação e como o espraiamento das tecnologias da informação e comunicação aprofundou as questões relacionadas à vigilância, baseadas na contemporaneidade, principalmente, na coleta e no armazenamento de informações; no processamento e na mineração de dados; na análise e na formação de amostras, na modulação e na predição. Essas camadas se articulam e são utilizadas por organizações para ampliar e aumentar a eficiência de suas transações econômicas e, consequemente, seus ganhos. Trata-se, todavia, de uma primeira aproximação no território dessas complexas relações e do mercado de dados pessoais na saúde no Brasil, que começa a emergir e a utilizar as potencialidades tecnológicas de maneira bastante obscuras.