O IPv4 é o protocolo mais utilizado na Internet, com um espaço de endereçamento de cerca de 4,3 bilhões de endereços. Nas fases iniciais da Internet, devido à subestimação do crescimento da rede, os endereços IP tornaram-se escassos, e até 2010 não havia mais endereços disponíveis para alocação. Para resolver essa escassez, a IETF desenvolveu o IPv6 como a próxima geração para substituir o IPv4.

O IPv6 já está presente em várias redes da Internet e foi projetado para superar as limitações do IPv4. Ele teoricamente possui cerca de 340 undecilhões de endereços IP, proporcionando uma vasta reserva de espaço de endereçamento. No entanto, apenas uma pequena fração desses endereços foi alocada até agora, mantendo uma considerável reserva para futuras necessidades.

Em 1998, um pesquisador chinês propôs o IPV9, que se destaca por utilizar a representação decimal para seus endereços IP virtuais, facilitando a localização de usuários online. O IPV9 possui um amplo número de endereços IP atribuíveis, com um máximo de aproximadamente 3,5 × 10^146 bits de endereço. Além disso, destaca-se a possibilidade de os usuários utilizarem diretamente alguns endereços como nomes de domínio, estabelecendo assim as bases para o futuro digital. O IPV9 é conhecido como “Novo Protocolo Integrado de Rede Segura e Confiável da Nova Geração de Informações”, incorporando conceitos de classificação e codificação das redes originais de computadores, redes de transmissão por cabo e redes de telecomunicações.

A tecnologia IPV9 e a arquitetura de rede resultante posicionam a China como o segundo país no mundo com uma arquitetura de rede futura completa. Além disso, na China, há o projeto New IP, uma iniciativa que visa aprimorar a arquitetura da Internet. Embora as especificidades completas do projeto não tenham sido detalhadas publicamente, ele gerou algum debate global devido a preocupações sobre a centralização do controle da Internet e possíveis impactos na privacidade e segurança.

Em breve publicarei um artigo completo sobre o tema.